Território, povo e cultura, esses são os parâmetros que alguns acreditam distinguir e separar os povos, como se uma nação nada tivesse haver com outra. Nomeamos os problemas e catástrofes de outros lugares como algo ausente de nós, como se todos nós não participássemos do mesmo plano. As singularidades territoriais, culturais e linguísticas não nos torna seres completamente ausentes uns dos outros; quando se fere um homem, fere-se a todos os homens, afinal, somos todos filhos das mesmas dores e alegrias, filhos dos mesmos erros, filhos da mesma História. Não há nação superior à outra, a nacionalidade suprime a vocação de sermos homens peregrinos, de sermos homens de todos os lugares. Por isso prefiro ser este homem mundano, este "cidadão" do mundo.
Paulo Victor, 04/09/2011.
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