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Poucas palavras, pequenas compreensões e vários sentires.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Caminhando pela cidade

   Fragmento inocente de um futuro romance.
Caminho pela cidade a passos lentos com o coração levemente terno. Deparo-me com uma templo suntuoso, a construção é grandiosa e magnífica, uma arquitetura neogótica. Sinto desejo de entrar, aproximo-me e percebo que meu campo de visão não tinha observado as grades e as portas fechadas que agora separam-me da súbita visita ao interior do templo. Tento encontrar alguma entrada, algum espaço por onde meu corpo possa passar, mas é em vão, tudo está fechado, trancafiado e bem protegido, o sagrado deve estar bem seguro lá dentro.
Desisto de minha procura, distancio-me, olho para o templo, e me pergunto por onde os pobres e necessitados devem entrar? Será que existe alguma passagem secreta? Bem, é melhor esquecer tudo isso e continuar caminhando, o dia começa a escurecer.

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